Após 39 semanas e 1 dia de expectativas e temores Mia chegou da forma mais linda que eu poderia imaginar.
Havia acabado de aplicar a enoxaparina quando perdi o tampão mucoso, o que só aumentou a ansiedade, já que a orientação era parar o uso assim que houvesse algum sinal de que aquele seria o dia de nascer.
A partir daí comecei a perturbar Thiago (como se não houvesse feito isso desde o começo rs), e em todo momento me mandava descansar.
Mas a teimosia é grande e fui à maternidade.
Nos encontramos cedinho no domingo (juro que tentei esperar até a segunda, equipe) no Santa Joana, quando Thiago me disse que já estava com 7 cm de dilatação (êêêêê).
Montaram toda estrutura necessária no meu quarto no Santa Joana, assim minha família poderia participar desse momento maravilhoso.
As técnicas que Thiago orientou ao meu esposo ajudaram a passar muito rápido e aliviar as dores, mas estava cansada há dias, então conversei com Alexandre e fomos ao centro cirúrgico para fazer anestesia (já estava com 9 cm).
Vivi me acomodou “em seu colo” e todos sempre tão atenciosos. Minha família estava lá, não houve mais medo desde que vi Thiago aquela manhã e pra completar esse sonho, Mia chegou ao som da minha música. A música que entrei no meu casamento. Thiago levou. Não posso descrever a emoção ao ouvir aquilo naquele momento.
Mia chegou direitinho nas mãos do pai e seus primeiros minutos foi nas nossas mãos. No colo dos pais. No peito da mãe!
Reginaldo cuidou dela ali mesmo, sob os olhos da titia.
Todos dizem que o meu parto foi o modelo dos sonhos de todas e concordo.
Não mudaria momento algum.
Vencemos a Trombofilia após mais de 170 furadas, após muitas lágrimas e muitas orações.
Contra tudo o que diziam é possível um lindo parto normal espontâneo mesmo com Trombofilia. E estou certa de que Deus colocou essa equipe maravilhosa em nossas vidas para realizar esse sonho.
Obrigada a todos! Todos os dias, obrigada!